A desparasitação é um dos cuidados essenciais que devemos ter com os nossos animais de estimação. É fundamental para manter a saúde dos animais, bem como a nossa, pois os parasitas podem infestar-nos também, especialmente crianças, idosos e pessoas com imunossupressão (defesas imunitárias comprometidas).
 
 
A atuação preventiva é a melhor postura.
 
  • As carraças encontram-se em diversos locais, tais como arbustos e vegetação, em zonas florestadas, na relva e em ervas altas dos campos, parques e jardins.
  • As carraças trepam para a parte superior das folhas ou ervas, onde esperam que um possível hospedeiro (cão) passe.
  • Se o nosso cão passar pela vegetação onde as carraças estão, estas vão agarrar-se ao seu pelo e mover-se até à pele.

 

Ciclo de vida da carraça

 

As picadas das carraças causam stress e desconforto ao nosso cão.

Quando uma carraça infetada pica, pode transmitir agentes que podem provocar doenças graves e potencialmente perigosas para o nosso cão.

As carraças podem ficar fixadas durante dias, mas algumas doenças perigosas são transmitidas quase imediatamente – razão pela qual é importante começar por prevenir a picada no nosso cão.

 

Como remover carraças

  • Se encontrarmos uma carraça no nosso cão, devemos removê-la rapidamente e da forma mais segura possível.
  • Com uma pinça de pontas finas ou um instrumento específico para remoção de carraças, devemos agarrar a cabeça da carraça firmemente no ponto de fixação e o mais perto possível da pele.
  • De seguida, puxamos a carraça da pele com um movimento de tração lento, estável e firme. Com alguns instrumentos, recomenda-se puxar a carraça com um movimento circular de torção.
  • Nunca devemos apertar o corpo da carraça, pois pode ser injetada saliva no animal enquanto a carraça estiver fixada.
  • Depois de remover a carraça, temos que limpar o local afetado com água e sabão suave.
  • Se uma pequena parte da carraça se separar, temos que removê-la como se fosse uma farpa.
  • Observar o local afetado durante alguns dias depois de remover a carraça é essencial. Em caso de inflamação devemos sempre contactar o nosso Médico Veterinário.

 

As pulgas podem transmitir larvas de ténia e agentes infeciosos.

Uma infestação parasitária pode resultar em

  • Alergias
  • Irritações
  • Dermatites
  • Emagrecimento
  • Diarreia
  • Perda de pelo em determinadas zonas do corpo
  • Comichão na zona anal, leva o animal a arrastar-se esfregando o ânus no chão. Por vezes são visíveis pequenos reservatórios de ovos do verme à volta do ânus.
Uma pulga pode colocar até 50 ovos por dia. Por cada pulga que vê no seu animal, andam 200 pulgas a circundá-lo, no pelo, no local onde dorme, nos locais frequentados, etc.
 
A prevenção é o melhor para evitar as consequências terríveis de uma infestação por pulgas.
 
Ciclo de vida de uma pulga
Ciclo de vida de uma pulga

 

Porque devemos proteger o nosso cão contra pulgas?

  • As picadas de pulga são irritantes e provocam stress ao seu cão. A inflamação da pele devido à saliva da pulga (conhecida como DAPP – dermatite alérgica à picada de pulga) é uma das causas mais comuns de consultas veterinárias a cães.
  • Mas não é tudo. As pulgas podem transmitir doenças perigosas ao nosso cão, incluindo teníase e bartolenose. Se as infestações por pulgas forem fortes, as pulgas podem provocar anemia.
  • As pulgas podem também picar o Homem e, se estiverem no interior das nossas casas podem ser muito difíceis de erradicar. Por isso, é muito importante proteger o nosso cão contra pulgas.

 

Como os cães apanham pulgas
  • O nosso cão pode facilmente apanhar pulgas no exterior ou através do contacto com outros animais. Quando as pulgas já estão dentro de nossa casa, é difícil livrar-se delas.
  • Depois de picarem o nosso cão, as pulgas começam a colocar ovos. Os ovos de pulga caem do pelo do cão e começam a desenvolver-se no ambiente – por exemplo em camas, tapetes ou sofás. Uma vez desenvolvidas, estas novas pulgas voltam a saltar para o nosso cão e o ciclo prossegue – é aqui que começa o verdadeiro problema, pois a infestação está estabelecida em nossa casa.
  • Se encontrarmos pulgas no nosso cão, provavelmente já existe uma infestação estabelecida no meio envolvente (e em nossa casa), pois as fases de desenvolvimento de novas pulgas ocorrem no ambiente do animal.

 

Por isso a prevenção com um medicamento de controlo de pulgas como o Advantix é uma parte importante do controlo das pulgas nos cães em geral.
 
 

Os flebótomos são insetos de pequenas dimensões, similares aos mosquitos, de ampla distribuição em zonas de solos arenosos de climas temperados, subtropicais e tropicais.
Só a fêmea do flebótomo pica e ‘suga’ o sangue, para desenvolver os ovos. Os flebótomos podem transmitir ao nosso cão a leishmaniose, doença grave potencialmente fatal.

 
Ciclo de vida dos flebótomos
Ciclo de vida dos flebótomos

 

Como se transmite a leishmaniose?

Através de insetos muito semelhantes aos mosquitos, mas muito mais pequenos, denominados flebótomos. Estes insetos são particularmente ativos ao anoitecer e podem transmitir a doença ao picarem os cães para se alimentarem do seu sangue.
 
 
A leishmaniose é transmissível ao Homem?
Esta doença pode de facto afetar o Homem. No entanto, a transmissão não é feita de forma direta do cão para o Homem.
 
Para que tal ocorra é necessário:
  • Um flebótomo picar um cão com leishmanias e infetar-se quando se alimenta de sangue
  • Passar aproximadamente uma semana para que as leishmanias que se encontram nos flebótomos se tornem infetantes
  • Esse mesmo flebótomo picar uma pessoa
  • O sistema imunitário da pessoa estar debilitado
Assim, vivendo numa zona endémica da doença, devemos tomar precauções contra as picadas de flebótomos (usar repelentes de insetos, redes mosquiteiras apropriadas, evitar ter a pele exposta ao anoitecer e amanhecer e desinfestar as instalações).
Estas medidas são também válidas para os cães.
 
 
Prevenção
É importante evitar que os flebótomos piquem os cães. Reduzindo ao mínimo o número de picadas, diminui-se ao máximo o risco de contrair a doença. Utilizando desparasitantespróprios para o efeito, pipetas spot oncoleiras, etc..
 
Está cientificamente comprovado que Advantix impede os flebótomos de picarem o seu cão até 3 semanas após aplicação, reduzindo o risco de transmissão desta doença por insetos infetados.
 
A incidência das picadas dá-se em particular ao anoitecer, momento de maior atividade dos flebótomos e ocorre sobretudo nos meses de Primavera, Verão e Outono. Assim, se durante esse período “protegermos” os nossos cães (ex: canil com rede mosquiteira apropriada, ou seja, malha muito fina), estaremos a diminuir a possibilidade de serem picados.
 
Apesar de existirem vacinas para esta doença, recomendamos a prevenção através da aplicação nos cães de medicamentos antiparasitários com efeito repelente comprovado contra flebótomos. Embora não se possa assegurar 100% de proteção, consegue-se reduzir o risco de contrair a doença. Para tal, é fundamental que sigamos as recomendações dos intervalos de aplicação.
 
Devemos ter atenção quando viajamos com o nosso cão. Se pretendermos deslocar-nos para zonas endémicas de leishmaniose deveremos antecipadamente proteger os nossos animais.
 

Estes são alguns produtos que recomendamos para a desparasitação externa de cães:

  • Pipetas Spot-On
Advantix
Advantix
Effitix
Effitix
Frontline TRI-ACT
  • Coleiras
Coleira Scalibor
Coleira Scalibor
Coleira Seresto
Coleira Seresto

Todos os produtos sobre desparasitação externa para cães:

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