- As carraças encontram-se em diversos locais, tais como arbustos e vegetação, em zonas florestadas, na relva e em ervas altas dos campos, parques e jardins.
- As carraças trepam para a parte superior das folhas ou ervas, onde esperam que um possível hospedeiro (cão) passe.
- Se o nosso cão passar pela vegetação onde as carraças estão, estas vão agarrar-se ao seu pelo e mover-se até à pele.
As picadas das carraças causam stress e desconforto ao nosso cão.
Quando uma carraça infetada pica, pode transmitir agentes que podem provocar doenças graves e potencialmente perigosas para o nosso cão.
As carraças podem ficar fixadas durante dias, mas algumas doenças perigosas são transmitidas quase imediatamente – razão pela qual é importante começar por prevenir a picada no nosso cão.
Como remover carraças
- Se encontrarmos uma carraça no nosso cão, devemos removê-la rapidamente e da forma mais segura possível.
- Com uma pinça de pontas finas ou um instrumento específico para remoção de carraças, devemos agarrar a cabeça da carraça firmemente no ponto de fixação e o mais perto possível da pele.
- De seguida, puxamos a carraça da pele com um movimento de tração lento, estável e firme. Com alguns instrumentos, recomenda-se puxar a carraça com um movimento circular de torção.
- Nunca devemos apertar o corpo da carraça, pois pode ser injetada saliva no animal enquanto a carraça estiver fixada.
- Depois de remover a carraça, temos que limpar o local afetado com água e sabão suave.
- Se uma pequena parte da carraça se separar, temos que removê-la como se fosse uma farpa.
- Observar o local afetado durante alguns dias depois de remover a carraça é essencial. Em caso de inflamação devemos sempre contactar o nosso Médico Veterinário.
As pulgas podem transmitir larvas de ténia e agentes infeciosos.
Uma infestação parasitária pode resultar em
- Alergias
- Irritações
- Dermatites
- Emagrecimento
- Diarreia
- Perda de pelo em determinadas zonas do corpo
- Comichão na zona anal, leva o animal a arrastar-se esfregando o ânus no chão. Por vezes são visíveis pequenos reservatórios de ovos do verme à volta do ânus.
Porque devemos proteger o nosso cão contra pulgas?
- As picadas de pulga são irritantes e provocam stress ao seu cão. A inflamação da pele devido à saliva da pulga (conhecida como DAPP – dermatite alérgica à picada de pulga) é uma das causas mais comuns de consultas veterinárias a cães.
- Mas não é tudo. As pulgas podem transmitir doenças perigosas ao nosso cão, incluindo teníase e bartolenose. Se as infestações por pulgas forem fortes, as pulgas podem provocar anemia.
- As pulgas podem também picar o Homem e, se estiverem no interior das nossas casas podem ser muito difíceis de erradicar. Por isso, é muito importante proteger o nosso cão contra pulgas.
Como os cães apanham pulgas
- O nosso cão pode facilmente apanhar pulgas no exterior ou através do contacto com outros animais. Quando as pulgas já estão dentro de nossa casa, é difícil livrar-se delas.
- Depois de picarem o nosso cão, as pulgas começam a colocar ovos. Os ovos de pulga caem do pelo do cão e começam a desenvolver-se no ambiente – por exemplo em camas, tapetes ou sofás. Uma vez desenvolvidas, estas novas pulgas voltam a saltar para o nosso cão e o ciclo prossegue – é aqui que começa o verdadeiro problema, pois a infestação está estabelecida em nossa casa.
- Se encontrarmos pulgas no nosso cão, provavelmente já existe uma infestação estabelecida no meio envolvente (e em nossa casa), pois as fases de desenvolvimento de novas pulgas ocorrem no ambiente do animal.
Os flebótomos são insetos de pequenas dimensões, similares aos mosquitos, de ampla distribuição em zonas de solos arenosos de climas temperados, subtropicais e tropicais.
Só a fêmea do flebótomo pica e ‘suga’ o sangue, para desenvolver os ovos. Os flebótomos podem transmitir ao nosso cão a leishmaniose, doença grave potencialmente fatal.
Como se transmite a leishmaniose?
A leishmaniose é transmissível ao Homem?
- Um flebótomo picar um cão com leishmanias e infetar-se quando se alimenta de sangue
- Passar aproximadamente uma semana para que as leishmanias que se encontram nos flebótomos se tornem infetantes
- Esse mesmo flebótomo picar uma pessoa
- O sistema imunitário da pessoa estar debilitado
Prevenção